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Criar uma identidade na Internet ou se passar por outra pessoa é muito fácil. Isso significa que você nunca pode ter certeza sobre com quem você está se comunicando, além de estar vulnerável a roubo de identidade, onde alguém começa a se passar por você!
Antes de compartilhar qualquer informação online, considere o que você estaria arriscando se a outra parte não fosse quem você pensava.
Nossa confiança de que identificamos corretamente outra pessoa no mundo físico é baseada em procedimentos sofisticados, mas geralmente inconscientes, para comparar e verificar comportamento, voz e aparência, desenvolvidos ao longo de eras de evolução. Na Internet, as informações do usuário costumam ser limitadas a um nome, um endereço de e-mail e talvez uma fotografia, mas muitas vezes confiamos nessas informações escassas para validar nossa expectativa. No entanto, cada um desses identificadores é facilmente falsificado: as fotos podem ser copiadas e editadas, os nomes podem ser inventados e até mesmo os endereços de remetente de e-mail não são garantidos pelo protocolo de e-mail padrão, SMTP - eles podem ser falsificados.
A maioria dos sites de redes sociais carece de um mecanismo sólido (como os usados por bancos) para verificar a identidade, portanto, é seguro presumir que qualquer identidade pode ser falsificada. Além disso, as senhas podem ser roubadas ou decifradas, e as contas podem ser invadidas; isso significa que uma pessoa arbitrária pode usar essa conta e, assim, assumir uma identidade que foi previamente verificada e considerada confiável. Uma pessoa ou entidade habilidosa pode verificar a identidade de um usuário online usando mecanismos mais complicados (princípio 2), mas estes requerem conhecimento técnico especializado e/ou recursos de tempo e computação que a maioria das pessoas não possui.
O roubo de identidade é, portanto, outro exemplo de como você pode perder o controle sobre as informações que você pensava serem privadas (princípio 5), seja por alguém invadir uma de suas contas, ou por você compartilhar informações privadas na rede com uma pessoa online que você acha que é um amigo próximo.
Se alguém pedir algo estranho, não confie:
Imagine que você recebeu uma mensagem de WhatsApp do seu pai pedindo uma foto do seu cartão ou a senha do seu e-mail. Não compartilhe de primeiro. Antes, verifique por outro meio de contato que aquele é seu pai mesmo. Sempre use um canal secundário para confirmação de identidade quando há informações sensíveis em jogo.